quinta-feira, 6 de setembro de 2018

A INDEPENDÊNCIA DO BRASIL









                                               A Independência do Brasil









   Nos idos de 1822 um acontecimento muito importante, nunca antes entao acontecido, aconteceu; a independência do Brasil foi proclamada.
   Ate' ai tudo bem! Mas, a historia factual, como foi ocorrida, nunca e' contada...
   A realidade e' que D.Pedro I, so' pensava na bunda na Chica da Silva.
   Sua esposa, Maria Leopoldina da Áustria, que abobou virando estacão de trem desativada, ate' sabia da paixão que seu esposo nutria pela linda escrava emancipada. Quando tomou ciência das preferencias sexuais de seu marido, não deu muita importância, ja' que também estava de olho no Conde de Luxemburgo. Mas, quando ele se casou com D. Branca da Suíça, uma plebeia, a D. Leopoldina ficou injuriada e, como naquela época não existia computador, nem "match.com", e ela percebeu que não tinha como tentar arrumar um outro amante, decidiu dirigir suas frustrações pro lado do marido e mandou matar a tal da Chica da Silva.
   Quando D. Pedro I, por sorte da mulata, descobriu que seu amor estava jurada de morte, falou com o Zeca Bigodinho", um feitor bem sucedido, merecedor de muito prestigio pelas cortes Brasileira e Portuguesa, e pediu que ele, imediatamente, tirasse a Chica de Salvador e sumisse com ela.
   Na viajem, Chica da Silva acabou se apaixonando pelo Zeca. Mas isto e' uma outra historia...
   O fato e' que o rei de Portugal, D.João VI, sabendo da historia, ordenou que seu filho saísse da Bahia, onde as mulatas estavam deixando o príncipe quase louco, e se mudasse para Santos onde so' tinha mulher  branquela e sem graça.
   E' claro que Pedro obedeceu. Mole e desengonçado do jeito que era, não ousaria se arriscar a perder o emprego de imperador... Jamais conseguiria algo nem parecido.
   Depois de algum tempo, Pedro ja' estava ate' se acostumando com aquela mesmice. Frequentemente lembrava da bunda da Chica, principalmente quando, sem querer, via sua esposa Leopoldina, que mais parecia uma tabua de passar roupa, saindo de barril de banho enrolada numa toalha...
   A vida corria tranquila ate' que um dia recebe uma mensagem de seu pai, informando que Portugal estava indo pro buraco e que ele, D.Pedro tinha que ir para São Paulo, proclamar a independência do Brasil.
   Ninguém entendeu nada. Portugal estava na pior e o Rei querendo se livrar do Brasil.
   Dom Pedro entrou em contato com o pai, e este falou:
-  Filho, para com essa tara de olhar para as bundas das escravas, e vai tratar de tua vida. Vai para São    Paulo, imediatamente e poe a porra da coroa do Brasil em tua cabeça antes de que algum
   aventureiro lance mão dela.
   Dia seguinte, la' ia D. Pedro de volta para São Paulo.
   A certa altura, durante a viagem, olhou para um lado, olhou para o outro, nada! Ninguém prestava atenção `a ele. Aproveitou a oportunidade e se escondeu atras de uma moita para se aliviar da tremenda diarreia que o perseguia desde a noite anterior quando havia comido cinco frangos assados, achando que um deles estava estragado. O que ele não sabia e' que, na realidade tinha sido envenenado pela esposa, que tentava se vingar da historia da Chica da Silva.
   Dona Leopoldina, por sua vez, errou tando na preparação do tal veneno que colocou na água de Pedro que, o máximo que havia conseguido, ate' aquele momento, era provocar caganeira no intestino real.
   D. Pedro, por sua vez suava mais do que porco comendo lavagem, no sol, em dia de verão. E' claro que o cavalo do imperador não era equipado com GPS. Assim sendo, ele rodava, rodava, rodava, e não encontrava o tal do rio Tiete, que havia sido ordenado por D. João VI, como local ideal para o "grito do Tiete" que acabou virando "grito do Ipiranga".
   Ja' havia decido do cavalo varias vezes, para se aliviar, e ja' não aguentava mais...
   Cavalgou mais alguns metros e viu um riacho minusculo. Olhou para uma placa, onde estava escrito: "Propriedade particular. Quem invadir, leva chumbo na bunda."
   O cacete! Ele era imperador e tinha o direito de invadir o que quisesse. Ordenou `a sua caravana para parar e ajuda-lo a proclamar a tal da independência ali mesmo.
   Na hora em que num ato de "bravura" puxou a espada da bainha para dar o grito da independência, sentiu uma cólica fortíssima. Pulou do cavalo e saiu correndo pro mato para se aliviar. No caminho, a única coisa que encontrou `a mão para se limpar, depois do alivio, foi a bandeira do novo pais, que ainda nem tinha sido proclamado...
   Meia hora depois, quando voltou de trás dos arbustos, a bandeira tinha as cores verde, amarela, azul, branca e marrom, exalando um odor horrível que não era das tintas que a coloriam.
   D. Pedro montou no cavalo novamente, sem nem poder sentar na sela, ja' que estava todo assado, colocou a bandeira da nova republica em volta do pescoço, com cuidado para não se sujar mais ainda, puxou da espada e gritou:
- Independência ou morte!
 Assim que cumpriu com seu dever, obedecendo `a seu pai, ordenou aos cinco componentes que faziam parte de sua caravana que ninguém abrisse o bico e relatasse a respeito daquela cagada.
   Ate' hoje se sabe se ele estava se referindo `a sua condição estomacal ou ao ato que acabara de praticar.
   Dona Leopoldina, prometeu  a si mesma que não falharia na próxima tentativa, quando soube que seu marido não so' não havia morrido, mas ainda, de lambuja, havia proclamado a independência do Brasil.





Copyright 1/2018 Eugene Colin..
 





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