sábado, 26 de setembro de 2015

SIAMO LA DONNE









                                                       Siamo la Donne







-  Se qualcuna è depressa ricordi che siamo il sesso "bello".
-  Non abbiamo bisogno di portare cravatte.
-  Non ci fa male incrociare le gambe.
-  Se decidiamo d'esercitare professioni prettamente maschili siamo pioniere.
-  Se loro decidono di esercitare professioni prettamente femminili sono gay, noi non.
-  La nostra intelligenza è paragonabile a quella di qualsiasi uomo. Ma il nostro aspetto  
   è migliore.
-  Se uccidiamo qualcuno e dimostriamo che sia successo durante la sindrome
   premestruale, è un attenuante.
-  Il nostro cervello ha la stessa capacità di quello degli uomini, anche se abbiamo sei 
   miliardi di neuroni in meno, questo vuol dire che i nostri neuroni sono più efficienti.
-  Siamo in grado di occuparci di più cose contemporaneamente.
-  Sappiamo sempre dove sono le calze.
-  La moglie del presidente viene chiamata la "first lady".
-  Il marito della presidentessa è come uno zero messo a sinistra, anche se è di destra.
-  Se sposiamo l'erede al trono, siamo regine.
-  Se un uomo sposa l'ereditiera al trono, sarà il marito della regina.
-  Se siamo tradite siamo vittime, se noi tradiamo, loro sono cornuti.
-  In definitiva, siamo noi a decidere quanti figli avere.
-  Sentiamo il bimbo muoversi dentro di noi.
-  I bimbi sempre dicono "mamma" per primo.
-  Sappiamo sempre che il figlio è nostro.
-  Abbiamo mesi di congedo per maternità.
-  La visita ginecologica è più gradevole di quella della prostata.
-  Siamo monogame anche se fosse necessario provare diversi uomini fino a trovare 
   qualcuno che valga la pena.
-  Siamo sempre presenti alla nascita dei figli.
-  Allattiamo.
-  Siamo le "star" del matrimonio.
-  Qualcuno ha sentito parlare di un "muso ispiratore"?
-  Viviamo di più.
-  Siamo più resistenti al dolore e alle infezioni.
-  Abbiamo meno problemi cardiaci.
-  Sudiamo di meno.
-  Abbiamo la precedenza sui battelli di salvataggio.
-  Siamo più sensibili.
-  Le donne che vivono sole mangiano meglio.
-  Abbiamo una nostra giornata internazionale.

-  Siamo veramente meravigliose!.








Copyright 7/2015 Eugene Colin

domingo, 20 de setembro de 2015

CHEMISTRY










                         Chemistry







When different elements like a woman, a man
enter, by chance or by choice, in the lab of life;
when unfamiliar beings often strangers by then
think of their own future, maybe husband and wife;
when deepest of feelings, like love, for an instance
are put on a table like food, at stake;
when bodies try contact with a touch, or a glance,
we must be somewhat careful with a judgement mistake
that might lead us to fail and discard a good chance...

If we open our minds, if we don’t fear the fire,
that might warm up our lives, also burn out our skin,
that can make us believe, like a bird on a wire,
making fools of ourselves, being anxious, sometimes mean ,
we may give one the chance to begin the reaction
that on those “elements” it was bounded to start,
not by making conventional chemical interaction,
but my mixing fingers, bodies, lips, even hearts...

Chemistry is complex, only works certain ways.
Reactions are strong, cause explosions and fire.
Some others take hours and sometimes even days,
the strong ones are brief, won’t last, they get “tired”,
the small ones have more time and, once mixed, they stay...

Often we think have experienced before
something strong, in our guts, taking even our soul,
it should grow, it should flourish every day even more...
Infatuation? What happened? It’s not there, where it go?

At least, in some cases, by not being experts,
not knowing, beforehand, in what “elements” we'll be,
we should put those together, being patient, also alert,
and just wait to begin feeling our own chemistry...




Copyright 9/2015 Eugene Colin.

sábado, 12 de setembro de 2015

ANJOS










                         Anjos






Anjos são entes por Deus escolhidos
para nos amparar na hora da dor; 
também tomar conta dos nossos sentidos
para nos proteger, dar carinho, amor... 
Eles têm varias formas, de muitas maneiras,
uns têm asas, outros loiros, morenos ou pardos
todos vêm proteger-nos de nossas asneiras,
dividindo conosco dos fardos o peso
que afligem `a muitos, culpa nossa ou não
ajudando a cumprir o divino desejo
de, na hora mais dura, encontrarmos Sua mão...
Esses Anjos, os vemos quando não esperamos;
são pessoas comuns, conhecidas de então,
por acaso andam juntas, onde mesmo estamos
transbordando o desejo de dar compaixão.
Vemos vários relatos por outros narrados
de pessoas ajudadas por desconhecidos
largando afazeres por minutos parados
e sumirem depois, ja' desapercebidos.
Como tudo funciona e' mistério divino
não nos cabe entender o que aconteceu
como estava ali, em nosso destino
quem por livre vontade a nós acolheu.
Não cabe a ninguém seu anjo escolher
mas sim aceitar, de muito e bom grado,
o que muitas vezes, mesmo sem perceber,
de presente recebemos do Ente sagrado.
Mas, e se, além disso, com todo carinho
ouvimos a voz mais linda do mundo
falando baixinho, quando triste estamos,
nos fazendo lembrar mesmo por um segundo
que na via da vida onde nos encontramos
por nós ainda existe sentimento profundo?
E se quando ao ver nosso anjo chegando
com um sorriso tão doce que a todos encanta,
para ela olhamos, ainda chorando,
quase a confundindo com mais uma santa?
E se além do amor, compaixão, caridade,
ao olhar em seus olhos, ainda com dor,
constatarmos um verde mais lindo que o mar,
não e' pra se achar mais que um vencedor?
Nossos anjos existem, sem saber onde estão,
nem nos cabe escolher como somos guardados,
os mistérios profundos colocar em questão
contestar os desígnios que são sempre sagrados.
Quando o lindo sorriso de meu anjo eu vi, 
uma voz tão sonora, de enternecer,
pude ali perceber que então recebi
um presente de Deus, mesmo sem merecer...




Copyright 9/2015 Eugene Colin









sábado, 5 de setembro de 2015

A MULHER DE SEUS SONHOS










                                               A Mulher de seus Sonhos









   Haroldo Arnaldo era visto por muitos como o homem mais chato do mundo...
   Na realidade, ele deveria ser classificado como perfeccionista. O cara fazia tudo certo, gostava de tudo perfeito, tomava no mínimo dois banhos por dia, barbeava frequentemente, era mais cheiroso do que bunda de neném quando troca a fralda, bonito pra cacete, mais de um metro e noventa de altura, sempre impecavelmente vestido, ate' para dormir. Pelas manhas, quando corria pela praia de Copacabana, antes de assumir sua posição de diretor executivo de uma multinacional renomada, não podia deixar de perceber os suspiros que o mulheril deixava escapar quando por ele cruzavam, algumas ate' deixando verbalizando “galanteios” de baixo calão como “te comia a carne toda e ainda chupava teu osso a noite inteira...” 
   Muitas vezes Hardo, como era conhecido pelos mais íntimos, ate' achava engraçado alguns dos comentários que ouvia cruzar sua audição...
   O que as “meninas” não sabiam e' que nosso amigo era exigente pra cacete, principalmente quando se tratava de mulher... Para ele, por exemplo, todas as artistas de cinema americano eram anoréxicas, horrorosas, e em sua opinião, mais pareciam um graveto que, se o vento soprasse forte, as fariam levantar voo. Ca' entre nós, neste ponto ele não estava muito longe da verdade... As Brasileiras, um pouco mais presentes em sua realidade, também não estavam muito longe. Em sua percepção. encontrava uma mulher bonita em cada duzentas que “piadavam” seus ouvidos.
   Por isso mesmo, estava sozinho ate' hoje. Se fosse mulher, todas suas amigas diriam que ja' estava no carito'. Isto as mais bondosas, a grande maioria diria que era bicha. Quarenta anos de idade, sem namorada... Bicha!
   Mas, a realidade e' que Hardo procurava em uma mulher era uma mistura do rosto da Mônica Vitti no corpo da Sophia Loren com os olhos da Jacqueline Bisset e a voz da Demi Moore... Algo completamente fora da realidade de qualquer mortal. Agora diz se o cara não era exigente...
   E', mas Hardo não tava nem ai. Ou encontrava a mulher de seus sonhos ou continuaria “virgem” pro resto da vida.
   De qualquer maneira, ele não dava muita importância ao fato de estar sempre sozinho. Primeiro porque nunca esqueceu dos conselhos de sua avo', “antes so' do que mal acompanhado”, segundo porque era um homem de convicçoes fortes...
   Ele estava sempre nas colunas sociais. Sempre nas reuniões mais badaladas... Ate' para o exterior viajava constantemente a trabalho mas nunca, nem “la' fora”, havia jamais encontrado a mulher de seus sonhos...
   Um dia, foi informado pela secretária que, diga-se de passagem, so' não se trancava dentro de seu escritório e ficava pelada em sua frente, babando de desejo, porque ja' havia feito isso, sem conseguir atingir seus objetivos, que deveria comparecer a um cocktail da Sutiãns DuLoren no Copacabana Palace.
-  Não da' pra me safar dessa? Peguntou ele `a secretária.
-  Infelizmente, não!
   Assim sendo, resignado, la' se foi Dr. Haroldo Arnaldo Aniz cumprir com seus deveres. Ate' que estava se sentindo a vontade... Ali estavam alguns amigos de faculdade os quais não encontrava havia  ja' algum tempo...
   La' pelas onze da noite, todos foram convidados a sentar ao redor de duas enormes passarelas em semi-círculo, que mais pareciam dois enormes seios, para acompanhar o lançamento da “Coleção Perfumada”. Sutiãns coloridos, com nome e aroma de flores que, quanto mais lavados, mais perfumados se tornavam. 
   Hardo ja' estava quase dormindo, amoado pela monotonia, quando ouviu um rufo de tambores e o anuncio do apresentador: Flor de Lys!, acompanhado por uma estrondante salva de palmas que o fez despertar e, como todos os convidados, olhar para a modelo que acabava de entrar na passarela. 
   Assim que ele viu a jóvem, seu mento descendeu ao pavimento. Não podia acreditar no que estava vendo... Uma modelo maravilhosa, com o rosto da Mônica Vitti, corpo da Sophia Loren, olhos da Jacqueline Bisset... E' claro que não havia escutado sua voz mas, o sorriso era o mais lindo que jamais havia visto.
   De repente, Hardo começou a ficar agitado... Sentia vontade de pular por cima dos convidados `a sua frente, subir na passarela, agarrar a mulher, cobri-la de beijos, de promessas de amor e de tudo mais que ela quisesse mas, e' claro, sabia que tinha que se controlar. Assim mesmo, saiu de sua cadeira e se plantou na porta do camarim onde as modelos se trocavam e começou a suar frio, agonizante, esfregando as mãos suadas, uma na outra.
   Não tardou e sua musa apareceu com um sutiãn tão pequeno que mais parecia um tapa-olho, revelando ainda mais seu corpo maravilhoso. Assim que o viu “plantado” em seu caminho, lhe presenteou com um sorriso maravilhoso que realçava ainda mais aqueles olhos verde-azulados, os quais em sua mente, só existiam em sua imaginação.
   Assim que terminou o desfile, la' estava Hardo, por sua musa esperando, bem `a porta do camarim. Ela, por sua vez, aparentemente, também gostou do admirador, ja' que o acompanhou sem a menor exitação ate' a mesa onde canapés e drinks  eram servidos.
-  Como e' seu nome? Perguntou Hardo, ja' cheio de “intimidades” com a mão no ombro de sua nova      conhecida.
-  Meu nome e' Aldegunda, e o seu?
   Hardo ficou de certa maneira chocado com o nome mas, a voz... A voz era algo quase indescritível, inacreditável, principalmente vindo daqueles lábios maravilhosos... Algo parecido com uma taquara rachada, algo estridentemente irritante, insuportável, o que pôs nosso amigo, pela segunda vez na mesma noite, em estado de choque. Agora se via em um dilema; havia encontrado a mulher de seus sonhos com a voz de seus pesadelos... O que fazer?
   Hardo estava macambuzio, cabisbundo, enquanto sua nova conhecida nele se esfregava como se ja' fosse dona do “pedaço”.
   Tudo bem! Pensou ele resoluto: “com o tempo me acostumo com esta voz”, aparentemente resolvendo o problema.
   No dia seguinte, ao encontrar com “a mulher de seus sonhos”, após alguns segundos de confissões mutuas, quase ja' conseguindo superar, ou pelo menos se acostumar, com o som tão horrível que ouvia sair de uma mulher tão maravilhosa, percebeu que sua “amada” fechou a boca, espremendo os lábios, começou a ficar vermelha a ponto de explodir.
   Ele não entendeu nada! Apenas a viu sair correndo, fazendo um sinal para que ele a esperasse. Fato que `aquela noite aconteceria outras duas vezes.
   No dia seguinte, com o incidente ja' superado, ao encontra-la, percebeu que ela trazia um cachorrinho pela coleira... Agora mesmo e' que entendia menos ainda: “que diabos esta' essa mulher fazendo com um cachorro, `a noite, em um encontro amoroso.
   Mesmo sem entender, não falou nada. Talvez estivesse tentando evitar ouvir o menos possível `aquela voz brochante.
   Andavam de mãos dadas quando, de repente, ouviram: “puuuuum”, acompanhado por um cheiro insuportável.
   Imediatamente Aldegunda se vira para o cachorrinho e diz:
-  Toto'! Que coisa feia! Peidando no meio da rua...
   Hardo olhou para a companheira com um olhar desconfiado mas, continuaram passeando pela calcada da praia de Copacabana... Mais alguns minutos e novamente: “puuuuum”, acompanhado do mesmo cheiro, agora reconhecido...
-  Toto’! Para de peidar! Disse ele novamente, se dirigindo para o cachorro com o dedo em riste.
   Agora não tinha duvidas... A “mulher de seus sonhos” peidava mais do que anão depois de comer feijoada...
   Na verdade, o homem não sabia o que fazer... Primeiro a voz, depois aqueles peidos...
   Mais alguns passos e Hardo apontou para um banco, indicando que se sentassem para conversar. Pretendia abrir seu coração, expor os fatos, decidir seus futuros, tentar algo. Assim que os dois se sentaram, o cachorrinho sentou-se também ao chão, bem abaixo das pernas de Aldegunda que o trazia pela coleira.
-  Olha! Assim que eu te vi, fiquei encantado por... Dizia Hardo, quando ouviu: “puuuuum”,
   acompanhado pelo cheiro de enxofre podre e, mais uma vez:
-  Totó! Pára com isso!
   Desta vez o cara não se conteve e exclamou:
-  Toto'! Sai de perto antes que essa mulher te cague em cima...






Copyright 7/2015 Eugene Colin.