domingo, 30 de março de 2014

ANÃOZINHO








                                                     
                                                              Anãozinho






    Mona Liza estava com sorte. Acabara de sair da Escola Normal e, de cara, arrumou emprego como professora na melhor escola de sua cidade.
    Como se tudo não bastasse, `a ela foi destinada a melhor classe de todas.
    Os alunos eram educados, asseados, amigos... Eram aplicados e adoravam estudar. De cara, todos gostaram da nova professora. Mona Liza era muito bonita... Olhos grandes, dedos longos, lábios carnudos, coxas grossas e pés finos e, apesar de ter acabado de se formar, ou talvez por isso mesmo, gostava de crianças.
-  Tudo corria perfeitamente bem para a nova professora e, também para a escola. Professor Salvador, o diretor daquele estabelecimento, estava super feliz... Tao feliz que, um dia, depois das aulas, quando ela ja’ estava de saída, a chamou de lado para uma conversa particular.
-  Dona Liza. disse o Diretor, queria lhe pedir um favor espacial...
-  Claro Professor! Respondeu ela.
-  E’ o seguinte... Meu filho e’ um pouco complicado. E’ um bom menino mas e’ um
   tanto rebelde, não gosta muito de estudar e, o pior...
-  Ainda tem pior Professor?
-  E’ que ele adora falar palavrão... Fala uma palavra e três palavrões... Não sei mais o
   que fazer. A senhora o aceitaria como aluno? Não tenho como matricula-lo em outra
   escola. Ele tem que vir e voltar comigo... Sou pai solteiro. Sabe como e’!
-  Bem Professor, eu posso tentar. Não prometo nada mas, vou fazer o que puder...
   A assim foi feito.
   Dia seguinte, la’ estava Marquinho, o filho do Diretor.
   Mona Liza o tratava, de certa maneira, imperceptivelmente, tentava não fazer perguntas que pudessem gerar controversias, deixando-o mais ou menos `a vontade. Era como se tivessem feito um pacto secreto velado. De vez em quando at’e via o menino rebelde abrindo um livro ou, pelo menos, olhando na direcao do quadro-negro.
   Porem, uma coisa que incomodava Mona Liza era a mania do menino andar pela sala, de um lado pata o outro, aborrecendo aos colegas, testando sua paciência.
   O garoto era realmente muito indisciplinado mas, tinha algo muito importante a seu favor: era filho do diretor... Assim sendo, resolveu relevar os maus hábitos, e usar essa caracteristica do menino para faze-lo seu “secretario”. Fazia Marquinhos andar daqui pra la’, fazer isso ou aquilo, justificando assim, bem como usando a seu favor sua mania de desfilar pela sala de aula, por entre as carteiras dos outros alunos.
    O menino estava mais ou menos controlado e as aulas seguiam mais ou menos sob controle...
  
    Professora Liza tinha um método próprio no qual sempre tentava envolver os alunos no contexto de suas explicacoes. Não gostava de passar trabalhos para casa. Sabia que a maioria não seria executado e ela acabaria se aborrecendo. Achava que, se o aluno estudasse e fisese suas tarefas na escola, alem de aprenderem mais, e melhor, ela teria controle sobre seus desempenhos.
    Em uma Sexta-feira, quase ao final do dia letivo, quando não estava com muito saco para explicar mais nada, decidiu matar o tempo pedindo aos alunos para falarem a primeira palavra que viesse `a suas mentes depois de ouvirem uma letra que ela diria.
    Todos gostaram da ideia e começaram a sorrir, antecipando a diversão...
    Começou ela...
 -  Mariazinha, diga uma palavra começada com a letra P.
 -  Diz puta, diz puta! Sugeriu Marquinhos falando baixo ao ouvido de sua colega.
 -  Pastor, professora. Disse Mariazinha...
-   Muito bem! Agora, Gustavo, diga uma palavra com a letra M.
-   Diz merda, diz merda! Disse Marquinhos, atras do colega, falando baixinho.
-   Marmelada! Disse o menino.
-   Muito bem! E você Jorginho, diga uma palavra com a letra F.
-   Diz filho da puta, diz filho da puta... Insistiu Marquinhos.
-   Fazenda, professora.
-   Muito bem! Murici, me diga uma palavra com a letra C.
-   Diz caralho, diz caralho! Implorou Marquinhos.
-   Casa! Disse Murici.
-   Agora você Marquinhos, que esta’ andando pela sala inteira, sugerindo palavras aos
    coleguinhas, me dia uma palavra começada com a letra A.
    O pobre do menino pensou, pensou, e mesmo assim não conseguiu achar um único palavrão começado com a ela A. Depois de alguns segundos falou:
-   Anãozinho professora!
-   Muito bem Marquinhos! Muito bem!
-   E’! Mas com um cacete deste tamanho... Disse o menino abrindo os bracos,
    sugerindo algo enorme...






Copyright 3/2014 Eugenio Colin

sexta-feira, 21 de março de 2014

CACETE IMPRESTÁVEL








                                                        Cacete Imprestável








   Marinaldo era o melhor colega de todos em seu trabalho... Exemplo para todos. Não fumava, não bebia e, como estava divorciado de sua mulher ha’ muito tempo, também não trepava. Não que isso fosse uma qualidade, por assim dizer mas, na hora em que, solicitado para um conselho, ou uma palavra amiga, o que freqüentemente acontecia, esta característica o colocava em uma situação de imparcialidade privilegiada e indispensável a qualquer conselheiro.
   Amigo para todas as horas, estava sempre presente em reuniões sociais acompanhando seus colegas de trabalho e, na maioria das vezes, sendo o motorista designado ja’ que, da turma toda era o único que não bebia.
   Marinaldo era feliz. Não se sentia frustrado por não ter uma namorada, primeiro porque isto era uma decisão sua e, segundo, e principalmente porque as colegas de trabalho não cansavam de dar em cima dele. Se quisesse, poderia sair, ou namorar, duas ou três por dia.
   Alem se ter um corpo de atleta de Olimpíadas e ser bonito pra caralho, corria uma historia, na empresa onde trabalhava que o cara tinha um cacete maior do que o de um cavalo o que deixava as mulheres malucas de curiosidades e desejos obscenos. Ele não confirmava nem desmentia, nem para os mais íntimos. Gostava de deixar sempre a duvida pairando no ar, ja’ que a especulação era a ele favorável e ajudava a botar seu ego la’ em cima.
   Marinaldo, por uma questão de respeito `as mulheres, uma vez que o banheiro do escritório da empresa para qual trabalhava era compartilhado por todos, costumava a fazer xixi sentado. Não queria que por descuido ou falta de mira, mijasse no assento ou na borda do vaso.
   Um dia, estava saindo do banheiro ao mesmo tempo que um dos colegas, Mimi, que, diga-se de passagem era gay e, por isso mesmo não conseguiu desviar os olhares do membro do Marinaldo, ja’ quase totalmente dentro de suas calcas. Pode porem observar que a ponta do mesmo estava ainda um pouco molhada. Assim sendo, concluiu, e espalhou por toda empresa, que o cacete do colega era tao grande que mesmo mijando sentado, a ponta atingia o fundo do vaso.
   Pra que! A mulherada começou a dar em cima do homem que nem abelha em volta da colmeia. Se Marinaldo não comeu quem não comeu foi porque não quis comer...
   O tal do Mimi então era uma praga. Não perdia uma oportunidade de esfregar a bunda no colega de proporções avantajadas.
   Como Marinaldo estava em “remissao” nenhuma das colegas pode comprovar a veracidade do fato e, por isso mesmo, ele continuava merecendo a atenção das colegas e a inveja dos colegas.
   Muitos deles estavam doidos para fazer Marinaldo tomar um porre. Muitas colegas ate diziam: “- Se algum dia ele ficar bêbado e abro suas calcas e verifico o tamanho do boato...”
   Mas o cara era osso duro de roer. So’ tomava suco de laranja onde noventa e nove por cento das bebidas servidas eram alcoólicas.
   Um dia porem, quando menos todos esperavam, em uma Happy Hour improvisada o moco ficou triste de repente... Aos poucos começaram a descobrir que estava fazendo, naquele mesmo dia, cinco anos que havia se separado de sua ex-mulher. Muitos ate’ achavam que ela ainda ocupava um lugar especial em seu coração.
   Sentados `a uma mesa redonda todos tomavam sua cerveja, comiam amendoim e castanha de caju. Menos Marinaldo! Ate’ que, de repente, instintivamente, passou a mão em uma garrafa de cerveja e começou a beber. No gargalo mesmo.
   Ses colegas não falaram nada. As mulheres começavam a rezar para que ele ficasse de porre e puxasse o cacete para fora, “ameacando” as ainda virgens.
   Marinaldo nem sabia beber. Na terceira cerveja, ja’ estava de porre, falando alto, passando a mão na bunda das colegas, que por sua vez ate’ estavam gostando, cantando em Inglês que nem sabia falar, enfim, dando seu próprio show...
   Depois de duas horas, agora tomando ate' Submarino, aquile drink que se coloca cachaça ou algo forte em um copinho de "shot" de cabeça para baixo dentro de um copo de chopp. O cara tava mais tonto do que bêbado profissional.
   De repente, quando menos esperava, deu uma vontade enorme de fazer xixi...
   Marinaldo saiu `as pressas em direção ao banheiro. Mal se aguentava em pe’. So’ conseguiu chegar inteiro ate’ o banheiro porque o bar estava cheio e aquele monte de gente servia de escora quando nosso amigo se desequilibrava, impedindo que ele se estabacasse no chão.
   `As dura penas chegou em frente a um vaso e, desta vez de pe’, se apoiando na parede, puxou o sinto fora das presilhas da calca e, o segurando com carinho,  começou a urinar. Ao terminar, balançou o cinto umas três vezes, colocando-o de volta nas presilhas da calca e deixou o banheiro.
   De volta `a mesa, mais aliviado, um de seus colegas olhou e percebeu que
ele havia urinado em suas calcas.
   Imediatamente, olhando para a enorme mancha molhada nas calcas falou:
-  Pô, cara! Tu mijou nas calcas...
   Marinaldo na maior calma olhou para baixo, passou a mão nas calcas molhadas, deu uma cheiradinha, tirou o cinto novamente das presilhas, ainda segurando o cinto em suas mãos olhou para ele  e, muito serio falou:
-  Também, com esse cacete todo furado...






Copyright 4/2014 Eugenio Colin

sábado, 15 de março de 2014

PSICOLOGIA PEIDORREIRA








                                                      Psicologia Peidorreira






   Durante dois mil anos a Psicologia existiu amorfa e indiferenciada, pois estava fundida à Filosofia, e tinha por preocupação embrionária o homem enquanto um ser possuidor de “algo” além de seu corpo material e sensorial. Dessa forma, a primeira grande definição de Psicologia como estudo da alma perdurou durante muito tempo. Contudo, essa é uma definição muito controversa, pois o termo “alma” abre um leque imenso de formas de compreensão, uma vez que os homens nunca deixaram de discutir quando não de disputar, a respeito da natureza, da função e até da realidade da alma.
   Tales, Pitágoras, Heráclito, Parmênides, são alguns dos pensadores que inserem uma abordagem racional, por um lado buscando um princípio ordenador do universo e por outro desenvolvendo o uso da retórica... A Psicologia como ciência, nasceu no inicio do seculo XIX. São diferentes as vertentes da Psicologia, que pretendem observar, compreender e trabalhar o homem, no que diz respeito a seus processos psíquicos, à construção de sua inteligência e afetos, a suas formas de ser, atuar e se relacionar no mundo, que nas suas expressões normais ou patológicas, quer na educação, na clínica, na empresa… Aonde quer que o homem esteja atuando.
   Porem, entre todos os estudos jamais realizados nenhum conseguiu classificar tao bem a personalidade do homem como os estudos feitos pelo Dr. Sekaga Eukuro, Psicologo Japonês que dedicou toda sua vida ao estudo dos homens através de sua maneira de peidar.
    Aqui estão algumas de suas classificações mais notórias:

Alienado... Aquele que peida inconscientemente.
Andarilho... Aquele que peida andando.
Apaixonado... Aquele que assume o peido da namorada.
Arquiteto... Aquele que planeja como peidar.
Assassino... Aquele que estrangula o peido.
Ateu... Aquele que peida dentro da igreja.
Atleta... Aquele que peida e sai correndo.
Azarado... Aquele que peida e o peido sai alto.
Babaca... Aquele que peida para ver a cor.
Boa-fé... Aquele que peida e diz "Que cheiro estranho!".
Cara-de-pau... Aquele que assume o peido e pede remédio para gases.
Cientista... Aquele que engarrafa o peido para analisar.
Cínico... Aquele que peida e põe a culpa nos outros.
Desastrado... Aquele que peida e caga ao mesmo tempo.
Descarado... Aquele que força o peido.
Detetive... Aquele que peida e procura quem peidou.
Desconsiderado... Aquele que peida no elevador lotado depois de comer feijoada.
Dissimulado... Aquele que peida e fala que foi um descuido
Egoísta... Aquele que peida debaixo do cobertor para cheirar sozinho.
Empreendedor... Aquele que peida na reunião e pensa como comercializar o "produto".
Esforcado... Aquele que tenta peidar mesmo sem vontade, e consegue.
Frustrado... Aquele que peida baixo e inodoro.
Gago... Aquele que peida aos poucos.
Galanteador... Aquele que assume o peido das moças.
Gay... Aquele que considera o peido um ventinho gostoso.
Herói... Aquele que esta' com caganeira e ainda consegue peidar.
Hippie... Aquele que considera o peido uma manifestação de arte.
Idiota... Aquele que peida na hora do almoço e põe a culpa no cachorro.
Inconsequente... Aquele que e acende um fósforo para ver se pega fogo.
Infantil... Aquele que peida na água só para fazer bolinhas.
Infeliz... Aquele que pensa que vai peidar e caga na calça.
Ingênuo... Aquele que peida sem pensar.
Inteligente... Aquele que peida e sai de perto.
Medroso... Aquele que peida e pensa que levou um tiro.
Militar... Aquele cujo peido soa como uma metralhadora.
Músico... Aquele que peida em vários tons.
Oportunista... Aquele que aproveita o peido do outro para soltar o seu.
Político... Aquele que peida, sente o cheiro, e ainda reclama.
Químico... Aquele que peida e analisa o grau de poluente.
Sensível... Aquele que peida e tem a sensação de ter cagado.
Sonolento... Aquele que peida dormindo e nem sabe que peidou.
Tagarela... Aquele que conversa com o próprio peido
Tímido... Aquele que tem medo de pensar em peidar.
Zeloso... Aquele que não serve repolho em suas reuniões sociais por motivos óbvios.




Copyright 3/2014 Eugenio Colin


sábado, 8 de março de 2014

ADÃO & EVA









                                                           Adão & Eva






   Brigida Bruxelda Boa Sorte se deu mal desta vez...
   A moca era bonita pra cacete, um corpo de fazer qualquer gay morrer de inveja, cabelos negros lindos, um par de olhos verdes que poderiam iluminar desejos inexplicáveis a qualquer mortal. As coxas da menina eram tao bonitas que ela tinha que andar sempre de calcas compridas... Quem olhasse para aquele par de coxas se sentia compelido a ataca-la imediatamente... Era a mulher mais linda do estado mas, apesar disso tudo, havia acabado de perder o concurso de Miss Sergipe o qual, se tivesse ganho, certamente traria para o Estado a gloria de ter a primeira Miss Brasil ali nascida.
   Lagrimas doridas banharam suas aspirações de um futuro de viagens internacionais, anúncios de chocolates famosos muito bem remunerados, propaganda de detergentes e sabonetes em todo Brasil a ate’ mesmo que sabe se tornar atriz de televisão.
   Mas BB, como era intimamente, não era mulher de ficar chorando pelo leite derramado. Limpava a mesa, esquentava mais leite, tomava seu cafe’ e ia `a luta.
   Assim sendo, no final do concurso, quando entrevistada, embora estivesse com vontade de dizer que estava diante de uma frente de viados babacas e coroas mal amadas que não entendiam porra nenhuma de mulher, elogiou `a vencedora e agradeceu aos jurados e patrocinadores.
   Agora, o jeito era seguir seu plano B, ou seja, procurar um emprego de professora primaria. Afinal acabara de se formar em primeiro lugar em todo Estado. BB era o orgulho de sua querida Siriri, cidade onde nasceu e foi criada. E’ claro que agora em Aracaju, as oportunidades seriam um pouco maiores.
   Sem olhar muito para o passado recente, foi a luta e, talvez por sua beleza, talvez por sua desenvoltura, talvez por sua cultura, arrumou emprego na primeira entrevista.
   A Escola era a mais requisitada, mais moderna, mais badalada da região... Embora não fosse uma entidade católica ou religiosa, guiava seu currículo por uma norma de respeito pelos princípios cristãos presentes desde dos tempos de  Francisco Pereira Coutinho, primeiro dono da capitania que originou o Estado.
   Na entrevista, um problema, segundo Professor Pereira Pinto... BB deveria disfarçar seus dotes físicos, principalmente os enormes seios que orgulhosamente ostentava. Mas ela estava em um período de acomodação profissional, assim sendo, não exitou aquiescer  em amassar os peitos para não despertar desejos infantis precoces.
   Tudo combinado, horário de aulas estabelecidos, a nova contratada foi encaminhada ao Centro de Treinamento para Novos Professores. Em la’ chegando, as informações básicas para o bom desempenho da nova professora foram esclarecidas. Entre elas, a única que a estranhou foi que o plano de aula  seria exposto no próprio dia, exigindo assim dos professores que fossem bastante flexíveis e espontâneos, por outro lado, dando `a coordenadora da escola total comando sobre a matéria e, de certa forma controle sobre os professores.
   Sem problema! A cada dia BB, assim como todos os outros professores, passavam pela sala de coordenação e tomavam conhecimento do assunto para a aula.
   Os assuntos era os mais variados possíveis... Vida em Família, Obediência aos Pais, Relação entre Irmãos, Nascimento de Cristo e assim por diante...
   Um dia porem, o assunto da aula daquele dia era Adão & Eva.
   "- Puxa! Não era melhor falar sobre a Arca de Noe'?" Pensou...
   BB não entendeu! Em sua opinião isso não era assunto pata crianças de seis anos de idade. A principio não sabia como abordar o assunto constrangedor. Para melhor mentalmente planejar o que explicaria para seus alunos, pediu que todos desenhassem por alguns minutos para relaxar um pouco, antes do inicio da aula.
   Todos adoraram a ideia e não exitaram em rabiscar todo tipo de papel que conseguiam colocar `as mãos. Toninho ate' usou o pedaço de papel higiênico que sua mãe colocara em sua merendeira, para ajuda-lo em caso de uma caganeira súbita.
   Depois de alguns tempo, BB começou suas explicações...
   Primeiro, comentou que Deus criou o mundo em seis dias e descansou no ultimo...
-  No primeiro dia criou o dia e a noite, no segundo, separou o mar do céu, no terceiro o mar e na  
   terra, as arvores e plantas, no próximo, criou o sol a lua e as estrelas. No quinto dia criou os
   animais aquáticos e as aves e no ultimo, os animais terrestres e os homens. Ao homem deu o
   nome de Adão. Alguns dias depois reparou que O Homem ficava o dia inteiro sem fazer nada,
   enchendo o saco dos animais. Pensou então que se ele tivesse uma companheira talvez deixasse os
   pobres do animais em paz. Ai então, aproveitou enquanto o novo habitante do paraíso tirava uma
   pestana, tirou uma de suas costelas e criou a mulher a quem deu o nome de Eva.
   De tudo isso, os mais felizes eram os animais que se viram livres do cara chato que os aporrinhava
   o dia inteiro.
   Dito e feito! Agora o cara so’ andava atrás de Eva...
   Um dia, em um passeio, enquanto Eva estava escondida em uma moita, fazendo alguma coisa,
   Adão, esperando por ela, avistou uma serpente.
   Assim que Eva saiu de trás da moita, a Serpente começou uma conversa mole, cheia de veneno,
   tentando convencer aos dois a comer o fruto proibido.
   Adão, você teria vontade de dar uma mordidinha nesta "maçã", ter um filhinho e
   começar a povoar o mundo?
   Então vai la’ e da’ um beijinho nela. Disse a Serpente apos ver o caro babando de
   vontade de tentar algo novo.
-  Tudo bem! Disse Adão. Mas o que e’ um beijinho?
   A Serpente dá uma breve descrição do que é um beijo. E Adão tomou a mão de Eva e a
   levou atrás de um arbusto. Alguns minutos depois, voltou e disse:
-  Obrigado, Serpente! É muito bom!
   A Serpente respondeu:
-  Eu sei, Adão. E isso é só o começo... Agora eu quero que você faça umas carícias em Eva.
-  Mas o que é uma carícia?  Perguntou Adão.
   E a Serpente deu mais uma breve descrição do que é uma carícia. Adão correu para de trás do
   arbusto com Eva. Alguns minutos depois, voltou com um sorriso nos lábios e disse:
-  Serpente, isso é muito melhor que beijo!
   Você está indo muito bem, Adão... Agora eu quero que você faça amor com Eva. 
   Disse a Serpente.
-  O que é fazer amor? Perguntou o homem.
   Então o Serpente deu a Adão uma breve descrição do que é fazer amor e ele levou de novo Eva 
   para atrás do arbusto.
   A Serpente ouvia um bate-boca que não havia acontecido nas outras vezes.
   Mais alguns minutos e volta Adao, com uma cara de frustração dizendo:
-  Serpente, o que é dor de cabeça?
   E assim, depois de muita insistência e, com o auxilio da Serpente, começou o mundo... Concluiu
   BB.




Copyright 3/2014 Eugenio Colin