sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

HOMEM DE PAU GRANDE








 
                                                           Homem de Pau Grande








   Homens de Pau Grande estão praticamente em extinção... Estatísticas não comprovadas indicam que existem apenas 5.530 homens de Pau Grande, no mundo inteiro.
   E’ claro que também se tem conhecimento de mulheres de Pau Grande e, quem procurar direitinho, no lugar certo, as encontrara...
   Homens com esta característica encantam `a certas mulheres, apesar das serias consequências por vezes proporcionais `a essas "qualidades"...
   Vejam o caso de Magda, por exemplo. O sonho dela era casar com um deles. Talvez porque nunca tivesse namorado ninguém em sua infância, talvez apenas uma lembrança de criança, daquele dia inesquecível que viu um de seus amiguinhos brincando com uma cobra, e ela, na sua inocência infantil, confundiu isto com aquilo... A saudade daqueles dias simples e divertidos talvez ainda a iludisse, fazendo com que ela acreditasse que, namorando um homem de Pau Grande, todos os seus problemas poderiam ser resolvidos e todas suas lembranças resgatadas permanentemente...
   Muitas de suas amigas, principalmente as atuais, achavam que Homem de Pau Grande e’ algo desnecessário e supérfluo... Muitas delas se contentariam apenas em ter apenas um homem, completo, e' claro, com todos os membros, mesmo que um pouco flácidos...
   Um dia, uma de suas amigas de infância, que havia ha' muito tempo deixado esses homens no passado, com quem casualmente havia encontrado na rua Marques de Pombal no Rio de Janeiro, cidade que havia tomado emprestada como sua ha’ muitos anos, para onde migrou ainda criança e hoje trabalhava, lhe disse que jamais se casaria com um homem de Pau Grande. Não queria nem ver Homem de Pau Grande `a sua frente...

 -  Na grande maioria dos casos, conversava sua amiga casualmente, homens de Pau Grande são
    burros, muito feios alem de mal educados e, muitas vezes, mal asseados... O que adianta vir de Pau
    Grande pro meu lado com todos os defeitos por tanto tempo acumulados...
    Clodoimundo, meu primeiro namorado, era de Pau Grande. Nunca tivemos relações
    sexuais mas, naqueles encontros fortuitos acompanhados de muita excitação e  
    descobertas, pude sentir o que seria se entregar a alguem assim. Nunca poderia
    dizer que o cara era o príncipe da beleza ou o rei do charme, pelo contrario...
    Nunca esqueci um dia que estava pronta para me entregar `a ele. Tinha feito tudo
    para deixa-lo entender que, `aquela noite, o presentearia com minha virgindade. Eu
    queria ter a  certeza que meu “querido” havia entendido aos sinais que
    eu “emitira”, entre eles o de, em um beijo ardente que trocamos naquela manha,
    quando enfiei a mão dentro das calcas do Clo, como era conhecido, e apertei com
    carinho o que ali encontrara, perguntando em voz alta: “- Preparado para o banquete
    de hoje `a noite?”
    Em minha mente, não havia duvidas... O grande dia havia chegado...
    `As oito da noite como combinado, la’ estava eu, `a beira do rio, sentada `as suas
    margens, em baixo de uma arvore de Pau Brasil, a única na região...
    Para falar a verdade, estava um pouco apreensiva... E’ claro que não pensava,
    antecipadamente em me casar com o Clo mas, quem sabe, se ele conseguisse
    superar, so’ um pouquinho, sua enorme falta total e absoluta de um minimo de
    inteligência, talvez ate’ arriscasse.
    Estava absorta em meus pensamentos quando um trovão muito forte me trouxe de
    volta `a realidade. Instintivamente olhei para o meu relógio. Nove e meia da noite. Ja’
    estava ali por mais de uma hora e nada do tal do namorado aparecer...
    “- Sera’ que vai chover?” Indaguei voz alta.
    Tentei olhar para o céu por entre as arvores que praticamente cobriam minha visão...
    Mais alguns segundos e outro trovão, este acompanhado por um raio que, por
    instantes, clareou completamente a região.
    Olhei mais uma vez para o relógio, apenas para constatar que a chuva anteriormente
    anunciada, havia chegado, E’, o jeito era ir para casa, ainda virgem e, agora
    molhada... Havia pensado em ficar toda molhada `aquela noite, mas apenas em
    partes localizadas de meu corpo, não dos pés `a cabeça...
    Nem corria da chuva, entregava-me totalmente `a ela, triste e desapontada...
    No dia seguinte, `as primeiras horas da manha, ouvindo a campainha tocar, fui `a
    porta da casa, constatando, para minha surpresa que ali estava Clo, todo ensopado,
    vestindo um terno com gravata e tudo, pingando agua como uma torneira defeituosa...
    “- O que aconteceu?” Perguntei.
    “- Mi discurpa, andei  noite toda, bati na porta di tudu qui era as casa da cidade onde 
    qui vi luz acesa mair num consegui discubri o diabo du “banquete” que você havia me
    cunvidado pra cume...” Disse Clo, todo apologético.
    Olhei para ele, pensei bem e, de certa maneira, me vi agradecida pelo que não
    aconteceu.
    O pobre do homem ainda estava la’ olhando para mim com uma cara de babaca
    quase impossível de ser descrita quando eu disse: “- Eu e’ que tenho que me
    desculpar... O “banquete” foi cancelado e eu esqueci de te avisar...”
    E você ainda quer um homem de Pau Grande?

    Magda, ouvira a historia de sua amiga, compenetrada e interessadamente... Lembrava agora depois do relatado que, quando menina ria a vontade ao ver alguns de seus colegas tropeçarem no ar, sair catando cavacos e aterrissar com a cara na lama. Mas, sem saber explicar porque, queria e achava de tinha a obrigação moral de casar com um desses homens... Tinha esperança de encontrar alguem menos burro do que Clo. Se não fosse cheiroso ou asseado, talvez o problema pudesse ser contornado. Beleza física era algo que para ela não importava muito. E’ claro que, sendo fotografa profissional, ate’ agora so’ havia namorado homem bonito, talvez ate’ por sua profissão e circulo de amizades mas, em sua mente, estava preparada para “encarar” um cara feio. Horroroso não! Feio!
   Magda nunca havia tido, em toda sua vida, pelo menos um namorado de Pau Grande. Saiu de la’ muito pequena, antes de atingir aquela idade mágica onde os meninos começam a virar homens, se interessar por mulheres e as meninas começam a abracar a possibilidade de trocar as bonecas de pano por um “boneco” de carne e osso.
   Estava louca para voltar `a sua pequena cidade natal no interior do Estado do Rio de Janeiro que impregnava sua mente. Queria visitar parentes e amigos, passear por locais ainda guardados em sua memoria de menina e, se possível, arrumar para si um namorado que, quem sabe pudesse, futuramente, ser seu marido... Sabia que a tarefa não seria fácil. A cidade possuía apenas pouco mais de cinco mil homens, muitos dos quais seriam eliminados antes mesmo de começar o “teste” mas, Magda era tenaz, firme em suas convicções, obstinada na sua persistência em buscar um sonho de infância... Tinha certeza que, qualquer que fosse o escolhido, ela teria como aparar as arestas, fazer de seu “projeto” um homem de verdade... A única exigência que para si mesmo fazia e’ que ele fosse um homem de Pau Grande, RJ, sua cidade natal.




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sábado, 25 de janeiro de 2014

XAQUECA









                                                                 XAQUECA








   Percimundo e Clarivalda era casados ha’ mais de vinte anos...
   Quando se conheceram, o “fogo” era tao grande que andavam sempre com uma garrafa de dois litros cheia de agua, so’ por precaução...
   Quando viajavam, não podiam ver um banheiro de estrada. Eram tao sem vergonhas... Ela entrava primeiro em um daqueles banheiros de família, alguns minutos depois vinha ele, dava uma tossidela do lado de fora da porta, esta era a senha que haviam combinado, ela abria por dentro e “o pau comia”, literalmente... Os dois gostavam muito, se observássemos suas fisionomias, quando saiam do banheiro, meia hora depois. Sempre deram tanta sorte que nunca apareceu ninguém com caganeira do lado de fora, batendo na porta, querendo entrar...
   Em casa nem se fala... Clarivalda era a pior dos dois... `As vezes seu marido chegava cansado e perguntava:
-  Tem comida pronta?
   A descarada da Clarivalda sobia no segundo andar da casa, descia escorregando com as pernas abertas sobre o corrimão da escada e falava:
-  Aqui esta’, quentinha!
   Isto ao mesmo tempo que tirava a calcinha e jogava pra cima, sem nem olhar onde iria parar.
   Um dia, foi o Percimundo que chegou “arretado”. Mal abriu a porta, entrou gritando:
-  Não aguento mais! tenho que dar uma trepadinha... AGORA!
   A mulher ficou tao desnorteada que assim que desceu do corrimão da escada tirou a calcinha com tanta pressa que a arremessou bem em cima do fogão.
   Calcinha de seda! Chama do fogão acesa! Adivinha o que aconteceu? Isso mesmo... A porra da alcinha “lambeu” imediatamente, jogando chamas ate’ o pano de prato pendurado ao lado do fogão... Tudo começou a pegar fogo. A esta altura Clarivalda ja’ estava completamente pelada mas, não tava nem ai... Não podia deixar a casa queimar. Foi no quintal, pelada e tudo, pegou a mangueira do jardim e apagou o fogo.
   Assim que acabou, ainda pelada, olhou para o bico da mangueira que ainda segurava, olhou para seu marido, ainda vestido e falou:
-  Vai tirar as calcas ou eu resolvo meu problema com este bico?
   Antes de acabar a sentença, caiu de costas, quando Percimundo se jogou sobra ela...
   Viveram suas taras por muitos anos, passando inclusive por situações delicadas como quando um dia, em uma viagem de ferias, decidiram dar uma trepada no banheiro do ônibus. Os dois eram completamente além dos limites... Estavam tão entretidos que so’ perceberam que deveriam ter parado ha’ muito tempo quando o motorista, alertado pelos gritos e gemidos, abriu a porta com sua chave mestra e pegou  os dois, mais grudados do que chicletes em sola de sapato. O pobre do motorista ficou tao assustado que quase caiu pra trás quando viu a mulher com a saia suspensa, sentada no colo do homem, que por sua vez sentava no vaso, com as calcas arreadas. Pra piorar o vexame, a hora em que a mulher resolveu sair de onde estava, fez um esforco tao grande que peidou...
   O coitado do motorista saiu correndo, gritando;
-  Safados! Imorais! Sem vergonhas! Saiam fora dai, seus depravados, antes que eu
   chame a policia.

   Mas, com o decorrer dos anos, depois de três filhas, o fogo foi se abrandando e as noites de orgias interináveis haviam se resumido em uma ou duas trepadinhas mensais, e olhe la’.
   Clarivalda, que andava sempre arrumada, com shortinhos apertados nas coxas, de proposito para provocar o marido, passou a andar em casa com vestidos sacos, daqueles bem folgados, cabelos desgrenhados, com o esmalte das unhas se soltando das pontas e, um chule’ que dava inveja a jogador de futebol ao final da decisão do campeonato, antes de tomar banho.
   Percimundo, que ainda guardava um pouco de sua imaginação sexual ainda tentava aqui e ali mas, sempre ouvia:
-  To com dor de cabeça!
   Aquilo irritava o homem de uma tal maneira que sua vontade inicial era cobrir a esposa de porrada. Não tanto pela recusa mas pela mentira descarada... “Como pode alguem ter dor de cabeça so’ nos dias em que estou com vontade de dar uma trepadinha?” Pensava muitas vezes...
   E o que o irritava mais era que sua esposa nem tentava inventar algo diferente como; “qeimei os peito quando fazia almoco” ou “escorreguei no sabonete e meti a bunda no chao”... Mentiras desse tipo. Mas, Não! Era sempre a porra da dor de cabeça...
   Clarivalda não queria mais saber de dar... Se não precisasse fazer xixi, poderíamos dizer que havia enfiado uma rolha na perseguida...
   Percimundo, por sua vez era determinado. não ia desistir tao facilmente mas, nada! A cada tentativa, a mesma frase era repetida. “Estou com tanta dor de cabeça...”
   Uma vez havia pensado em comer a empregada. Claro que Clarivalda nem perceberia. Primeiro porque não queria mais saber de sexo, segundo porque tinha um sono tao pesado que nem bala perdida entrando no quarto a acordaria. Naquele dia, em que havia concebido a ideia, percebeu os “olhares de desejo” da Maria Raimunda, depois, pensando melhor, ao reparar ao tamanho do “parachoque” da mulata, achou que era mais seguro ir ao banheiro e fazer mais uma vez o que ja’ fazia ha' muito tempo.
   Conversando sobre o problema com uma Psicóloga, amiga de ambos, ela aconselhou:
-  Tenta sair de casa! Desliga ela do ambiente de familiar, crianças, afazeres domésticos, talvez ela se
   solte um pouco mais...
   A primeira tentativa, foi leva-la a um restaurante de luxo. Gastou uma puta grana e antes mesmo do fim da refeição começou a ouvir:
-  Essa dor de cabeça esta’ acabando comigo... Percimundo ficou tao irritado que, quando ouviu a
   frase, pagou a conta e disse:
-  Tudo bem! Te espero no carro!
   A segunda tentativa foi leva-la a um parque de diversões... Ele mesmo estava se divertindo, ate’ a hora em que entraram no “Palacio dos Espelhos” e não pode deixar de rir quando viu a imagem de sua esposa, toda disforme, com os seios, o ela que mais gostava em seu corpo, diminutos e a bunda, que ela achava muito grande, ampliada umas dez vezes.
   A mulher ficou tão injuriada que meteu um soco no braço do marido e vociferou:
-  Vamos embora, estou morrendo de dor de cabeça...
   Aquela historia de dor de cabeça estava acabando com ele.
   Certo dia, voltando para casa por um caminho alternativo, tentando evitar um puto engarrafamento, olhava para um lado e para o outro, tentando conhecer um caminho por onde nunca passara, quando, de repente... Eureca! Viu bem `a sua frente a entrada do Jardim Zoológico da cidade...
-  Como não pensei nisto antes? Perguntou em voz alta a si mesmo.
   Proto! Problema resolvido! Sabia que Clarivalda adorava animais... No inicio do casamento havia implorado a ele que comprasse um cachorro... Depois que as meninas nasceram, voltou `a carga mas, ate’ agora sem resultado. E, o pior e’ quela queria, no minimo um Pitbull. Dai pra cima... Se pelo menos fosse um Chihuahua...
   Havia, miraculosamente encontrado a solução de seus problemas conjugais... A mulher ia ficar tão feliz de dar uma passeio no Zoológico que, depois disso, tinha certeza que irai trepar direto, ate’ com dor de cabeça...
   Dito e feito! Domingo, avisou `a mulher e `as meninas que iriam ao Jardim Zoológico.
   Todos estavam radiantes... A mulher e as filhas por que teriam a chance de ver animais que nunca viram e ele porque, finalmente iria ver a único “bicho” que gostava, uma “perereca”.
   Estavam todos felizes, principalmente porque O Zoo era daqueles modernos, que os animais andam soltos pelo parque. Nenhum fica em jaulas...
   Ninguém estava nem um pouco cansado, mesmo depois de mais de três horas andando pelas alamedas arborizadas... Estavam passeando pela Ala dos Macacos quando, Clarimunda percebeu que um gorila enorme vinha em sua direção. Não tirava os olhos dela mas, ela não se importava. Estava tão contente que nem deu muita importância ao fato.
   Andou mais uns passos e agora, via o gorila quase correndo em sua direcao. Ainda olhou para trás. Talvez tivesse uma gorila atrás dela e o macho a havia visto.
   Mais uns dois passos, o enorme gorila a agarrou por trás, rasgou sua calca comprida, nem se preocupou em tirar a calcinha da mulher. Afinal, gorilas não usam calcinhas.
   Começou a beijar o pescoço da mulher que, a esta altura não aguentava mais aquele halito de banana, segurou seu membro com uma das mãos e o colocou entre as pernas da mulher que, a esta altura estava apavorada... Ainda tentou se desenvencilhar mas logo percebeu que quando um gorila quer, não tem como negar...
   Num ato de desespero gritou:
-  Percimundo, meu amor, me ajuda! Este macaco vai me estuprar...
   Percimundo sentou-se em um banco, bem em frente `aquela cena “horripilante” que sua esposa enfrentava e disse, calmamente:
-  Diz pra ele que você esta’ com dor de cabeça...
 




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sábado, 18 de janeiro de 2014

PALITO









                                                                         Palito








   Paulo Aurélio Leonardo Ignácio Tavares Oliveira, mais conhecido como Palito, desta vez estava decidido... Precisava perder peso... Muito peso!
   Ate’ então este fato não o incomodava muito mas, naquele dia, ao levantar-se para preparar o cafe’ da manha que traria de volta `a sua amada, ao olhar para o corpo escultural daquela mulher maravilhosa quem com ele repartia o leito, ainda em lua de mel, dormindo tranquila, não pode deixar de notar o contraste, quando passou pelo enorme espelho que enfeitava o corredor  de seu apartamento, que nem de longe escondia sua figura quase monstruosa, abrigando seus cento e cinquenta quilos.
   Palito resolveu que começaria ali mesmo. De agora em diante, uma dieta rígida, ate’ chegar aos oitenta quilos, peso coerente com sua altura.
   Serviu-se de uma frase de D.João VI `a sua filho Pedro, como sua inspiração mental, para aquela decisão drástica... “Se ficarem olhando muito para tua mulher, perca alguns quilos o mais rápido possível, antes que algum aventureiro lance mão dela” ... Ou algo parecido...
   Grazia, mulher do Palito, uma Italiana morena com cabelos longos e olhos verdes, boa pra cacete, havia revelado varias vezes que não se importava com o porte físico de seu marido... Quando começavam a fazer piadas sobre as serias consequências de ficar em baixo um homem muito pesado, ela brincava dizendo que “pau em pe’ e mulher deitada aguentam qualquer peso...”
   Mas, alem de achar que seu “amigo” D. João VI tinha razão, ultimamente também começava a sentir que sua barriga, muitas vezes, ficava entre ele e suas “pretensões” sexuais...
   Acontece que ele era um homem decidido e não queria, nem em pensamento, arriscar a perder aquela mulher maravilhosa que, alem de muito gostosa e sensual, era também o grande amor de sua vida... Se bem que nunca havia tido nenhum outro amor...
   A dieta estava funcionando adequadamente, em menos de um mês ja’ havia perdido mais de um quilo e meio que, na realidade não havia mudado porra nenhuma em sua aparência física mas, mesmo assim, o deixava orgulhoso por saber que seu esforco estava apresentando resultados.
   Dias mais tarde, fazendo suas continhas, descobriu, para seu desconforto, que se continuasse assim, em quatro anos atingiria sua meta.
   “- Muito tempo!” Pensara...
   Resolveu então tentar outra dieta, mais drástica...
   Começou pela dieta da Melancia. So’ comia melancia cinco vezes por dia, obtendo resultados piores do que os anteriores. Dai passou para a dieta do Arroz, desta para a dieta da Agua. Dai para a dieta do Neném... Nem comida nem nada mais. Esta alem de não apresentar resultado algum o levou ao hospital por uma semana com uma puta desidratação acompanhada de inanição severa.
   Ja’ recuperado de sua quase morte, tentou a dieta do Santo, isto e’, rezar para tudo que e’ santo para ajuda-lo a emagrecer... Nada!
   A esta altura ja’ estava desacreditado de tudo... Nem o anuncio que acabara de ler: “A dieta da Pipoca vai te ajudar a Popica com mais facilidade.” algo aparentemente revolucionário, o havia animado...
   Parecia uma maldição! O cara so’ perdia um quilo e meio por semana... Não que estivesse insatisfeito, so’ queria apressar um pouco.
   Ouvira um colega de trabalho falar em uma tal de “reducao estomacal”... Quando soube que teria que abrir a barriga e amarar um “barbantinho” no estomago, falou para o medico, ao terminar a consulta que pretendia faze-lo interessado em gastar uma puta grana pelo “nozinho”: “- Doutor, eu mesmo posso fazer biquinho e dar um no’ na minha boca. Vai ser eficiente do mesmo jeito e eu não gasto dinheiro.”
   Um dia, de volta do trabalho, parado em um sinal de transito pode ver o letreiro de uma academia onde se lia: “Aqui qualquer um pode perder o peso que quiser, em apenas 10 sessões... Método inédito e inovador... Garantido!”
   Palito ficou animado...
   No dia seguinte foi `a academia onde um instrutor esclareceu haviam dois planos para perda de peso mas, aconselharia começar pelo pacote 1. Se estivesse satisfeito com os resultados, poderia então comprar o pacote mais avançado... Assim ele fez e, seguindo a orientação “comprou” o pacote 1, para iniciar na outra semana.
   Sua amada merecia o esforço...
   Segunda-feira, pela manha, na hora em que a academia abriu, nosso amigo ja’ estava la’. Calca leg, camiseta, tênis confortável...
   O instrutor se apresentou e o levou ao local secreto daquele método especial. Explicando que as sessões seriam de duas horas cada uma, abriu a porta de uma sala muito grande, sem nada no interior. Nenhum equipamento, pesos, nada! Nem mesmo aquelas bolas grandes, coloridas, que não servem para porra nenhuma, estavam la’.
   O silencio inquisitório foi interrompido por uma mulher alta, loira, linda, coberta apenas por um biquíni minimo... Quando chegou mais perto para se apresentar como sua treinadora, ele viu um cartaz que a mulher trazia pendurado no pescoço, onde estava escrito: “Se me pegar, você me come!”
   A mulher saiu correndo e, o “aluno” correndo atrás dela.
   Duas horas depois saia Palito da sala, suando mais do que operador de britadeira trabalhando ao sol de meio dia. E’ claro que não havia alcançado a treinadora mas, ao subir na balança pode constatar que havia perdido mais de três quilos...
   Depois de algumas sessões, procurou pelo instrutor, indagando se aquilo tudo era verdade ou apenas um truque... O instrutor foi categórico; “- de maneira alguma! Esta’ no contrato! Se pegar a treinadora e’ so’ trancar a sala e pode comer ali mesmo.”
   Agora sim! Mais um incentivo...
   Palito, que estava maluco para comer a mulher, pensou: “- Se eu treinar um pouco mais fora da academia, acabo comendo essa mulher...”
   Assim sendo, todos os dias, treinava mais uma hora extra, no estacionamento do prédio onde morava.
   No dia contratado, a treinadora ao chegar, notou um brilho estranho no olhar do “aluno”. Começou a sessão e o cara estava como uma bala, correndo atrás dela. Por três vezes quase agarrou a mulher... Na ultima tentativa, ela so’ escapou porque a calcinha rasgou, quando Palito a segurou. A pobre jovem saiu correndo apavorada e sumiu da sala, antes que fosse tarde...
   Ele não comeu a treinadora mas, ao final dos dez treinamentos havia perdido trinta e cinco quilos...
   Grazia estava super feliz. Seu marido havia perdido mais de quarenta quilos e, estava com uma aparência muito melhor. Mas, Palito não estava satisfeito. Sua meta era perder setenta quilos e, iria conseguir atingi-la...
   Na mesma semana, voltou a academia e foi informado que se comprasse o “Pacote 2”. Certamente perderia mais peso ainda, garantido! Afirmou o Instrutor, ao vender o contrato.
   Porem, nosso amigo, cabra esperto, continuava treinado muito, diariamente, mesmo fora da academia, pensando: “se aquela gostosura era a mulher do pacote 1, imagina a do pacote 2... Mas, desta vez eu agarro a miserável, ela vai ver...”
   Segunda-feira, manha cedo, la’ estava Palito, pronto para seu novo desafio.
   Assim que entrou em outra sala, com o numero 2 na porta, conversando animadamente com instrutor, nem reparou na chegada de sua “nova treinadora”.
   Quando virou o rosto em sua direção, pode ver um “negao” com mais de dois metros de altura, mais forte do que o Hulk, olhando pra ele com cara de poucos amigos, exibindo no pescoço um cartaz que dizia: “Se eu te pagar, te como!”

  
  



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domingo, 12 de janeiro de 2014

PROF. MORAES






                                                            Prof. Moraes





   Era o primeiro dia de aula do primeiro ano cientifico, (hoje décima serie) no Instituto La-Fayette, no quase coração da Tijuca, RJ, anos sessenta...
   Estudávamos no turno da manha...
   Depois da primeira aula do dia, Geografia Geral, ministrada pelo diretor da escola, Professor Salvador, trocamos de sala para a aula de Matemática. Conversávamos alegremente tentando encontrar nossas afinidades, alguns que seriam amigos pelo resto da vida, outros que apenas fariam parte de nossos dias temporariamente.
   No melhor da conversa e a normal algazarra de adolescentes escolares entra na sala um senhor de provavelmente oitenta anos. Terno impecável, gravata bem amarrada, sapatos engraxados e um jornal embrulhado de baixo do braco.
   Muitos ignoraram completamente a presença do professor que, calmamente subiu o pódio, sentou-se em sua cadeira, abriu o jornal e começou a ler, ignorando os alunos, a algazarra e a falta de respeito.
   Aos poucos, um após outros, nos acalamos, viramos para a frente e, de repente, um silencio tumular na sala de aula...
   Moraes era respeitado em todo colégio... Era sábio, ponderado, muito calmo e autor de uma frase que, com o tempo torneou-se um dos lemas de todos, professorea e alunos.
   Um dia, um Professor de Historia, que mais lembrava um atleta profissional, chamou seu colega Moraes para uma conversa particular... Queria saber se deveria ceder aos assédios da Gabriela, uma aluna do ultimo ano colegial que estava doida ter um caso com aquele “pao” (gíria da época aplicada `a homens cobiçados)... Chegou ate’ a comentar com seu “conselheiro” que no ano seguinte ela ja’ estaria fora da escola e algum problema que por acaso surgisse seria mais fácil de ser resolvido...
   Moraes pensou um pouco, deu uma boa olhada para ele, e falou:
-  Meu filho! Ponha na sua cabeça... professor come professora, aluno, come aluna...
    Professor Moraes ainda demorou alguns segundos entretido com o que lia, ou fingia ler, antes de fechar o jornal, levantar da cadeira e começar sua apresentação...
-  Meu nome e’ Moraes, sou professor de Matemática e, vocês vão ter que me aturar,
   pelo menos por um ano. Se vocês começarem a falar mais alto do que eu, me calo, 
   abro meu jornal e começo a ler. Se o Diretor me perguntar porque estava lendo jornal
   ao invés de dar aula, vou dizer que o barulho era tao grande que minha voz não era
   suficientemente forte para me fazer ouvir... O homem vai ficar com pena de mim,
   porque sou um velhinho fraco e franzino e, vocês vão entrar pelo cano...
   Ja’ que estamos entendidos, vamos hoje fazer um teste que faco todos os primeiros
   dias de aula da matéria que ensino, a odiada Matemática.
   Mas, de ante mão digo; Matemática e’ muito fácil mas requer muita concentação,
   atenção, procura por detalhes, perspicácia...
   Vou dar um problema para vocês resolverem e, o que acertar, se alguem acertar, vai
   ter nota 10 o ano inteiro. Não precisa assistir `as aulas e já passou de ano.
   Escrevam ai:
   Uma fazenda de gado atravessava seria crise financeira.
   Depois de varias tentativas para equilibrar as finanças o fazendeiro decidiu que a
   única solução seria vender algumas de suas 900 cabeças de gado.
   Vendeu 310 para seu vizinho, 170 para seu primo, também fazendeiro, e 
   120 para outra fazenda em outro estado.
   O que sobrou seria agora e’ o que manteria sua fazenda funcionando sem dividas.
   Qual era o nome do fazendeiro?
   Alguns colegas começaram a rir, outros pensavam; “o velho ta maluco”...
   Eu comecei a resolver o problema...
   310+170+120 = 600
   900-600 = 300
   Sobraram então 300 cabeças de cado para o homem.
   E dai?
   Nada fazia o menor sentido... Balançava o meu lápis entre os dedos tentando trazer alguma limpidez `aquela loucura. Olhava para o professor que, vez por outra, abaixava o jornal que lia, ou fingia ler, divertindo-se com o desespero de uns, frustração de outros, descaso de tantos...
   Tem alguma coisa nas entre-linhas, pensava com meus botoes...
   Comecei a me concentrar... Olhava para as contas como quem procura uma saída do  labirinto... Mexia com os números, calculava novamente ate’ que procurei um outo caminho... Fracões! O fazendeiro havia ficado com um terço das cabeças de gado. Tudo bem! Mais ainda não fazia sentido... Digamos então, que a resposta do problema era 1/3. E dai?
   De repente... Bingo! Me lembrei que tinha um amigo, filho de Franceses, muito franzino que se chamava Tiers... Um eterno gozador. Fazia piada sobre tudo, principalmente a respeito de si mesmo. Talvez pensasse que se ele mesmo se humilhasse, não teria graça ser gozado por outros...Um dia havia perguntado a ele o que significava seu nome. Ele me respondeu; “-meu nome significa 1/3 em Frances”. Acho que meus pais me achavam muito pequeno para ser um homem inteiro...
   Calmamente me levantei, olhei para o Professor Moraes, que a esta altura ja’ havia abaixado seu jornal e falei:
-  Eu sei o nome do Fazendeiro! 
   O professor so’ não se engasgou porque não estava comendo nada mas, engoliu em seco. Ainda pude perceber seu gogo’ se movendo para cima e para baixo.
-  Claro que não! Disse o Professor. Em quarenta anos de ensino ninguém, jamais soube resolver esse
   problema...
-  Muito bem! Qual e’ o nome do Fazendeiro?
-  Tiers! Respondi.
   Professor Moraes não caiu porque já estava sentado.
-  Como e’ que você sabe? Perguntou...
-  Muita atencao, concentração, procura por detalhes, perspicácia. Como o senhor falou...
-  Meus colegas! Muito obrigado pela companhia, boa sorte para vocês, se passarem de ano os
   encontro ano que vem... Tô fora! Disse, de pe’, em voz alta, me dirigindo `a turma e, me
   encaminhei a porta de saída.
   Por coincidência, a campainha tocou, indicando o termino da aula.
   Professor Moraes correu atrás de mim, pedindo que ficasse por mais alguns minutos. Queria falar comigo em particular.
-  Não quero nem saber! Promessa e’ promessa! Vejo o senhor ano que vem... Falei.
-  Pera ai! Você sabe que eu não posso fazer isso... Como e’ que vou te dar dez sem
   provas ou, ao menos, presença em minhas aulas?
-  O senhor não acha que deveria ter pensado nisso antes? Respondi.
-  Por favor, não faz isso comigo. O que fiz e’ anti-pedagógico... Como e’ que você
   soube a resposta? Ate’ professores não souberam resolver este problema...
- Talvez eu seja mais esperto do que os professores... Respondi.
   Mas Professor Moraes estava ficando realmente nervoso. A esta altura falei:
-  Professor! E’ claro que eu sei que e’ brincadeira. Não estava esperando matar suas
   aulas ou nunca mais aparecer...
-  Como e’ que você soube? E’ incrível... Ninguém sabe... Enfatizou o Professor.
-  E’ porque eu gosto de línguas, sei um pouquinho de Inglês, Italiano e Frances que
   escuto nos filmes. Principalmente Frances. Gosto muito do François Truffaut, Jean
   Renoir, Jean-Luc Goddart, René Clair, Luís Bunuel, Luís Malle... Respondi.
 - Eu também! Você assistiu a “A cause d’une femme”? Disse o Professor.
-  Ha, ha! Um dos meus favoritos... Respondi.
-  “La belle de jour”, e’ um dos meus favoritos... Catherine Deneuve e’ uma das 
   mulheres mais lindas do mundo... Disse Moraes.
 - E “Un homme et une femme”? sugeri...
 - Excelente! Disse ele.
   De repente a aula de Matemática havia se transformado em uma reflexão sobre a cinematografia Francesa...
   Antes de sair da sala, com a mão no meu ombro que quase não alcançava, Professor Moraes disse: -
-  Você e’ muito esperto.
   E’ claro que fiquei todo envaidecido. Havia me tornado o centro das atracões da sala de aula...
   Ótimo, certo?...
   Não! Completamente errado!
   No dia da primeira prova de Matemática do ano, para qual não havia me preparado, como sempre, Mores vira para mim e diz: “Voce senta na minha mesa! Não quero que ninguém cole de voce”...
   O Velhinho me ferrou! Eu não sabia nada. Não havia estudado mas, ao mesmo tempo não queria que o Professor que me tinha em tão alto conceito se decepcionasse.
   Com um esforco sobre humano, consegui tirar quatro e meio naquela prova...
   Dois dias depois, Professor Moraes dispensou a turma um pouco mais cedo e me pediu para ficar um pouco mais...
-  O que aconteceu? Perguntou. Você pode fazer muito melhor do que quatro e meio.
   Não sabia onde enfiar a cara, com tanta vergonha.
-  Deixa pra la. Neste Sábado quero você em minha casa `as nove da manhã. Vou te dar uma aula de
   Matemática que vai ser a ultima que você vai precisar... Vou fazer algo que não devo... Vou te
   ensinar  o que professores aprendem... Os truques da Matemática... Disse o Professor,
   enrolando seu jornal e batendo carinhosamente no meu ombro, antes de coloca-lo sob o braco.
   Dito e feito! Depois daquele Sábado, minha nota mais baixa em Matemática foi oito e
meio, assim mesmo porque, no dia daquela prova estava tao cansado que praticamente dormia na carteira da sala de aula.
   No La-Fayette, `aquela época, existiam muitas salas especificas para certas matérias. Geografia tinha um mapa mundi que parecia uma piscina do mundo, com água e tudo. Ciencias tinha uma sala cheia de ossos e esqueletos. História tinha uma sala que mais parecia o Senado Romano, cheia de colunas e bustos de personagens da Historia Mundial. A sala de Química nada mais era do que um laboratório... Um dia um dos alunos pegou um tubo de gaz flexível, acendeu o fogo para tentar averiguar se gazes de peido pegam fogo... E sabe que pode pegar fogo, devido ao gaz metano que expelimos num pum? Não da' para explodir a bunda mas, que vai acender uma chama, isto e’ certo. Cuidado ao fazer o expedimento... De preferência esteja nu e com o cu virado pra lua. Nesta posição você evita se queimar.
   Se o professor não houvesse chegado na hora certa o experimento teria sido concretizado...
    Porem, as matérias que não requeriam uma sala especifica como Matemática, Português ou Línguas Estrangeiras, os professores e’ que trocavam de sala ao invés dos alunos.
   Um dia, na transição da aula de Português para Matemática se encontraram Professor Moraes e Professora Noêmia. Não sei porque, naquele dia eu estava de pe’ bem perto da porta da sala. Os dois olharam para mim ao mesmo tempo. Professora Noêmia, que me odiava, falou, olhando para mim: “Este e’ o pior aluno que ja’ conheci.”
Ao mesmo tempo em que Professor Morais disse: “Este e’ o melhor aluno que ja’ ensinei”. Olharam-se, cada qual pensando que o outro era maluco, enquanto eu, e alguns colegas, riamos da situação inusitada.

   O fato e’ que Professor Moraes conseguiu mexer com meus brios... Continuei com minhas brincadeiras inconsequentes mas minhas notas melhoraram visivelmente. Meus pais não entenderam o que havia acontecido... Eu continuava sem estudar em casa mas, no colégio, a única coisa que fazia era me concentrar ao máximo, sem sair de uma aula sem entender o que havia sido ensinado. Nem que tivesse que encher o saco do Professor ate’ que ele me fizesse entender... Não era para isso que eram pagos?
   Muito obrigado por tudo, Prof. Moraes...






    Copyright 2013 Eugene Colin














domingo, 5 de janeiro de 2014

PENSAMENTOS







                                                            Pensamentos...






-  Gata que corre atrás de gato, ta’ louca pra ser arranhada...

-  E’ fácil para um velho famoso e milionário que usa viagra namorar uma jovem. Quero
   ver se ele fosse desconhecido, duro e tivesse que comer amendoim...

-  Tirar meleca com o polegar e’ insalubre e ineficiente...

 -  Se peidar, não acenda um cigarro imediatamente...

 -  Contar ate’ três e’ mais fácil do que contar ate’ dez...

 -  Falar demais traz sérias consequências, alem das besteiras...

 -  Mulher de bunda grande chama mais atenção do que uma “tabua”...

 -  Paquerar e’ uma pratica saudável... Para quem e’ inibido!...

 -  Sou rico! Não tenho nada! Nem preocupações!

 -  Não tenho onde cair morto! Ainda bem!...

 -  Professor come professora, aluno come aluna...

 -  Em terra de cego, ou em qualquer lugar do mundo, quem tem um olho e’ caolho...

 -  Quem ri por ultimo e’ gentil. Não entendeu a piada...

 -  Se algum dia você for traído e quiser se atirar do ultimo andar, pense bem:
    chifres não fazem voar...

 -  Quem vive so’ de pão e’ porque nunca viu manteiga...

 -  Feliz e’ a mulher do Saci! Nunca vai levar um pe’ na bunda...

 -  Quem cedo madruga, fica com sono o dia inteiro...

 -  Amor e’ como gasolina... Custa caro, dura pouco e pode ser substituído por álcool...

 -  O amor e’ cego! O casamento devolve a visão...

 -  Cuidado com a luz ao final do túnel. Pode ser um trem...

 -  Malandro e’ o sapo, que fica o dia todo na lagoa... Haja perereca molhada!

 -  So’ não morro de preguiça porque sou preguiçoso...

 -  O melhor remédio para picadura de mosquito e’ bundinha de mosca...

 -  A verdadeira teoria da relatividade diz que: “Um fio de cabelo na cabeça e’ pouco. Na
    sopa e’ muito...”

 -  Quem discute com mulher sabe: Ou ela esta certa, ou você esta’ errado...

 -  Pelos pubianos enchem o saco...

-   Pau que nasce torto, mija fora do vaso...

 -  Todos gostam de passar a mão em barriga de gravida e dizer: “parabéns!”. Mas,
    nunca vi ninguém passar a mão no saco do marido dizendo: “bom trabalho!”

 -  Quem da’ a um pobre, paga a conta do Motel...

 -  No “oceano” escolar, os professores navegam e os alunos bóiam...

 -  Se a vida lhe der as costas, não hesite! Passa a mão na bunda dela...

 -  Hemorróida e’ como dinheiro; quem tem não diz...

 -  Mais vale dois marimbondos voando do que um na mão...

-   Você esta’ ficando velho quando o trabalho te da’ prazer e o prazer te da’ trabalho...

 -  Quando sentir duas bolas encostando na sua bunda, não se preocupe. O pior ja’
    passou!

 -  Robin Hood era ladrão e viado! Roubava dos ricos e dava pros pobres...

 -  O importante não e’ o tamanho da vara e sim seu poder magico...

-   Quem ama o feio, e’ porque nunca encontrou ninguém bonito...

-   Quando um não quer, o marido fica em casa...

-   Irreal e’ tudo aquilo que ainda não aconteceu...

-   Pau em pe' e mulher deitada, aguentam qualquer peso...

-   Depois da tempestade vem a porra da limpeza...





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