quinta-feira, 28 de março de 2019

HISTÓRIA DE AMOR









                                                Uma história de amor









   Ontem, chegando em casa, vi plantada na porta da minha garagem, a Jeralda (isso mesmo! Jeralda com "J"), filha da Puglia, minha vizinha Italiana. Assim que me viu fez sinais com o braço, como se estivesse tentando chamar a atenção da policia depois de ter sido assaltada por cinco bandidos armados ate' os dentes.
   Mesmo antes de ter o vidro da minha janela completamente abaixada, ela meteu o rosto dentro do carro, tão perto, que deu ate' para sentir o sabor do chicletes que nervosa e estardalhosamente mastigava... "Vem logo! Quero te contar as novidades..." Falou.
   Aprendi, ao longo da vida que, com adolescente não se discute. Faz logo o que querem e se livre do problema... E' claro que, se o adolescente for seu filho, ou filha, ai não e' bem assim.
   Mas, Jeralda e' apenas uma amiga, assim sendo, tudo fica mais simples... E' só dar um pouco de atenção, rir um pouco e aconselhar da melhor maneira possível, sabendo, de ante-mão que, antes de ouvir a terceira palavra, a primeira ja' estara' completamente esquecida...
   Alem de hipocondríaca descobri, e ate' já conversei com sua mãe a respeito, que a menina sofre de TDAH... Para se comunicar com ela, com sucesso, as frases não podem ter mais do que cinco palavras... Por exemplo; se ela ouvir: "Por favor va' ate' a cozinha abra a porta direita do armário abaixo dos que ficam ao lado da geladeira e, na prateleira inferior, pegue um litro de leite desnatado, na prateleira logo acima, o po' de canela, o milho e coloque na mesa ao lado do fogão, onde eu guardo o sal e o azeite, para que eu possa começar a preparar a canjica"... Vai voltar dizendo:
- Não vi leite nem canjica na geladeira.

   Mas, o importante e' que fui ate' la' e a ouvi contar, com toda emoção reunida , que estava apaixonada... Me falava deste rapaz lindo, loiro, olhos azuis, modelo profissional, a "coisa" mais maravilhosa que ja' tinha encontrado... Havia sido a ela apresentado na noite anterior em uma boite, quando foi assistir a um show. Lembrou ate' que ja' o havia visto antes, não lembra onde. Um detalhe porem, que lhe chamou atenção , e' que o tal do rapaz, so' dançava com homem, o que ela concluiu ser devido ao fato de não ter namorada: o que, segundo ela era ate' bom.
   Depois de expressar minha opinião sincera a respeito de tudo, me despedi. Ainda pude observar sua felicidade ao entrar em casa pulando alegremente, como quem esta' dançando o "bale' dos apaixonados".

   Hoje, escrevi este poema que vou colocar em um envelope, `a ela endereçado,  e depositar debaixo da porta de sua casa, onde falo sobre aquela "historia de amor".


   Um dia andando na rua
   eu vi de orelha furada
   um cara, cintura ainda nua,
   camisa no peito amarrada…

   Como e’ o seu nome, falei!
   Olhando pra'quela beleza.
   Andre', em resposta escutei,
   irmão da Maria Tereza.

   Apaixonada fiquei!
   Na vida eu nada mais quero.
   Que homem lindo, pensei,
   ...Nós dois dançando um bolero…

   O tempo passava e o Andre’
   nenhuma atitude tomava,
   chorava por ele ate’,
   mamãe e’ quem me consolava…

   Comigo um dia encontrou
   num show em uma boite.
   Olhou pra mim, nem falou…
   Usava uma calca escarlate.

   Guardei a cena na mente
   pensando: que coisa esquisita…
   O Andre' rebolando contente,
   exibindo sua traseira bonita…

   Então, dois meses mais tarde,
   acordei de cara amassada,
   minha mãe fazendo alarde.
   Eu olhava e não via nada…

   Sentada em minha cama, mostrou
   um jornal que so' tem artista,
   ainda assustada falou:
   Vem ver o que vi na revista…

   O Andre’! Apontou pra noticia,
   com a mesma calça na foto,
   beijando um soldado da policia
   Em cima de uma moto...




Copiright 10/2018 Eugene Colin

sexta-feira, 22 de março de 2019

BE THE JUDGE!








                                                       Be the judge!









   Satan called a worldwide convention. In his opening address to his evil angels, he said, "We can't keep Christians from going to church. We can't keep them from reading their Bibles and knowing the truth. We can't even keep them from conservative values. But we can do something else. We can keep them from forming an intimate, abiding relationship experience in Christ. If they gain that connection with Jesus, our power over them is broken. So let them go to church, let them have their conservative lifestyles, but steal their time, so they can't gain that experience in Jesus Christ. This is what I want you to do, angels. Distract them from gaining hold of their Savior and maintaining that vital connection throughout their day!"

   "How shall we do this?" shouted his angels.

"Keep them busy in the nonessentials of life and invent unnumbered schemes to occupy their minds" he answered. "Tempt them to spend, spend, spend then borrow, borrow, borrow. Convince the wives to go to work for long hours and the husbands to work six or seven days a week, ten to twelve hours a day so they can afford their lifestyles. Keep them from spending time with their children. As their family fragments, soon their homes will offer no escape from the pressures of work."

   "Overstimulate their minds so that they cannot hear that still small voice. Entice them to play the radio or cassette player whenever they drive, to keep the TV, VCR, CD's and their PC's going constantly in their homes. And see to it that every store and restaurant in the world plays non-biblical music constantly. This will jam their minds and break that union with Christ."

   Fill their coffee tables with magazines and newspapers. Pound their minds with news 24 hours a day. Invade their driving moments with billboards. Flood their mailboxes with junk mail, sweepstakes, mail order catalogues, and every kind of newsletter and promotional offering, free products, services and false hopes."

   "Even in their recreation, let them be excessive. Have them return from their recreation exhausted, disquieted, and unprepared for the coming week. Don't let them go out in nature to reflect on God's wonders. Send them to amusement parks, sporting events, concerts and movies instead. And when they meet for spiritual fellowship, involve them in gossip and small talk so that they leave with troubled consciences and unsettled emotion."

   "Let them be involved in soul-winning. But crowd their lives with so many good causes they have no time to seek power from Christ. Soon they will be working in their own strength, sacrificing their health and family unity for the good of the cause."

   It was quite a convention in the end. And the evil angels went eagerly to their assignments causing Christians everywhere to get busy, busy, busy and rush here and there.
   Has the devil been successful at his schemes with you?
Be the judge!








Copyright 3/2018 Eugene Colin.

sexta-feira, 15 de março de 2019

A REALIDADE DO PINTO ENCOLHIDO









                                         A Realidade do Pinto Encolhido










   Bráulio Jiromba Vergo Estaca Pinto, ao comemorar seu sexagésimo quinto aniversario começava a ficar preocupado. Um dia em uma reunião entre amigos, ouviu de um deles que `a medida que a idade chega, começamos a ver nossa altura diminuir...
   De inicio não deu muita importância `aquela observação. Tinha quase dois metros de altura e, se perdesse alguns centímetros, talvez fosse ate' providencial uma vez que evitaria que continuasse dando tanta porrada na testa toda vez que esquecia de abaixar a cabeça para passar por portas sub dimensionadas de minha casa minha vida, projeto governamental para o qual sua empresa de engenharia trabalhava.
   O que ninguém nunca entendeu e' que, se ele mesmo sofria as consequências da "economia de altura" nas casas e apartamentos que sua própria empresa projetava, porque não resolvia o problema. Parecia ate' que era como se aquelas porradas de sua testa tanto sofria estivessem tentando dizer que aquelas moradia, com aquelas dimensões, só deveriam ser projetadas e contruídas se fossem destinadas `a anões.
   Em sua opinião todo aquilo, ate' então era completamente irrelevante ate' o dia em que, ao se banhar, percebeu que havia uma parte de seu corpo que havia dininuído consideravelmente. Aquela observação começou `a invadir sua mente imediatamente, ao mesmo tempo em que ensaboava sua masculinidade enquanto tentava lembrar se realmente naquela observação havia algo de fidedignidade.
   Tão impressionado estava que, assim que saiu do chuveiro e se enxugou, correu `a sua caixa de ferramenta, passou a mão em uma trena, colocou o "objeto de seu desassossego", sobre a mesa da cozinha e, esticando a trena, mediu o atual comprimento de seu pinto.
-  Onze centímetros? Puta que pariu... So' isso? Aquele puto tinha razão! Estou encolhendo... Gritou, apavorado `as paredes da casa solitária onde sozinho vivia. O pensamento que nunca mais teria a companhia daquelas mulheres lindas, que semanalmente se hospedavam em sua residencia temporariamente, o apavorava... "quem vai querer brincar com um brinquedo que nem conseguem segurar?" Pensava constantemente.
   Não era possível, pensou. "Esta porra ja' era pequeno, daqui ha' pouco não vai nem servir para fazer xixi."
  "A ultima coisa que quero para minha vida e' ser diferenciado de meu neto, unicamente porque ele pensa que o pinto so' serve para fazer xixi e eu tenho certeza." Pensou, desesperado.
   Para um homem do qual todos os seu nomes significam "trolha", ou "Pênis" na mente dos mais eruditos, aquilo era uma tragedia.
   Após `aquele banho fatídico, aquela constatação não saia de sua cabeça. Tinha que tomar alguma providencia para solucionar aquele imbróglio.
   Nosso amigo estava tão desesperado que um dia ate' sonhou que uma de suas namoradas, injuriada porque não conseguiu atingir nenhum clímax, foi ate' sua própria cozinha, passou a mão em uma tesoura, daquelas grandes e pontudas, destinadas `a cortar frango, voltou para cama, cortou seu "pinguelo" e jogou pela janela, bem em frente a casinha do cachorro da vizinha.
   Na noite seguinte, sonhou que andava pelado por um jardim zoológico quando se deparou com dois elefantes. Olhando para os elefantes, ouviu um deles falar para o outro: "como e' que esse cara consegue se alimentar com aquilo, daquele tamanho?"
   Sua vida havia terminado, nada mais fazia sentido, ate' animais zombavam de sua anatomia.
   Havia se transformado em uma criatura depressiva, triste, nem lembrava aquele homem que abraçava, beijava e desejava qualquer mulher que por ele cruzava.
   Uma noite, levantou-se no meio da madrugada para fazer xixi. Resolveu sentar-se no vaso, talvez com medo de cair, tão amodorrado que estava... De repente, com um sorriso iluminando o rosto sonolento, sentiu algo frio encostando na ponta do de seu "estrovalho".
   Olhou para o vaso onde sentava e percebeu que sua "piromba" havia encostado no fundo do vaso. Imediatamente gritou:
-  Ooooooo, o campeão voltou, o campeão voltou!
   Feliz da vida, acreditando que seu problema havia sido resolvido por algum milagre do destino, segurou seu "pichoto" com todo carinho e levantou-se do vaso, acreditando ser o homem mais feliz do mundo.
   Foi quando,  reparou que havia se sentado no vaso sem abaixar o assento, assim sendo estava mais baixo do que o normal, única razão pela qual o tal pichoto tocou na parte interior do vaso criando a ilusão que o "negocio" havia misteriosamente crescido, da noite pro dia.
   Olhou para o vaso, olhou para a "pirrola" que ainda guardava em sua mão, balançou a cabeça, desiludido, (como um menino que tem seu picole' roubado da mão, justamente quando ia dar a primeira lambida), quem sabe em sinal de finalmente estar começando a aceitar a realidade do pinto encolhido.







Copiright 7/2018 Eugene Colin.

quinta-feira, 7 de março de 2019

O SOL










                                             O Sol








                Escrevi  sobre o mundo, versei sobre a lua,
                a mesma que `a noite clareia a rua 
                tão triste e escura pra quem de alma nua
                procura na vida  alguém pra ser sua.

                Falei sobre o amor que tu me revelas
                que muitos ainda pensam, so' exist'em novelas. 
                Tentei com a lua te dar um presente,
                Faze-la so' tua, deixar-te contente... 

                Agora, outro dia esta' quase chegando,
                ainda dormimos no outro pensando,
                de longe o futuro ainda sonhando... 

                Em breve o sol estara' clariando
                os dias que tristes, `as vezes chorando,
                sentimos saudades no futuro presente
                que águas passadas  lembrando contente
                lavarão as tristezas daquele momento
                que ainda traremos em algum pensamento... 

                Amanhã, o hoje vira' lentamente
                trazendo sorriso, lembrando `a mente,
                e o sol que custou tanto tempo nascendo,
                corpos, corações,  estara' aquecendo
                e juntos, mãos dadas, lembramos do mundo
                ainda, novamente, mesmo que’m um segundo
                te conto de como quase dei te a lua,
                de como queria faze-la so'  tua
                pra ver o sorriso que exibes agora
                fazendo de todas, esta, a melhor hora
                de muitas que sei viveremos somente
                manhã, dia e noites de amor permanente....









Copyright 2/2015 Eugenio Colin