Carinho
Menina querida, a quem não conheço,
mas tenta me dar o que não mereço,
a pele morena, a beleza singela
o sonho de amor que dela se espera,
o som de uma fala tão linda, tão calma
que imagino, e mexe, com fundo da alma,
a bondade de quem tanto fala de amor,
que nunca merece sentir uma dor...
que mantem a esperança de noite, de dia,
que de um homem comum, realeza faria...
Aquela que sabe tão bem o que quer
que o sabe ensinar a quem não souber.
que tem o perdão como meta imporatante
mantendo o ódio de si tão distante...
Os olhos que sempre sorrino estão
completando a beleza se nem um senão...
Voce viajou, andou pelo mundo
e, mesmo assim, nem por um segundo,
perdeu as raizes que um dia criaram
a mulher que os passos as ruas cruzaram...
Eu olho pra ti, sonhando acordado
não acreditando no que esta’ combinado,
que vou pra te ver, poder te encontrar,
uma vida a dois, quem sabe, sonhar...
Se então, acontecer o que tanto espero,
se tudo sair tambem como eu quero,
nem sei como vou la’ dentro sentir...
Vontade de um dia contigo fugir
para terras distantes que tão bem conheço,
pra juntos tentar um novo começo...
Poder encontrar o que procuramos
num ninho de amor que `a parte sonhamos
sem sequer saber que ao lado, um dia,
este sonho antigo aconteceria...
E então, quem sabe, sem mesmo querer
ao teu lado, na cama, ao amanhecer,
ao pe’ do ouvido falar bem baixinho:
Muito! Muito obrigado por todo carinho...
Copyright 10/2019 Eugene Colin
Lindo.
ResponderExcluirO contexto da poesia me fez colocarme no lugar da protagonista, apesar de não ser mais nenhuma menina.
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